Estou cheia de sono, olhos peganhentos, mas é por uma boa causa. Ou várias.
A primeira foi Quarta-feira: "Mulheres por um fio" com a Christiane Torloni, nada de especial, seguido das melhores pizzas de Lisboa. As pizzas do Lux, como lhes chamam. Muito boas mesmo! Deitar à 1 e tal e no dia a seguir trabalho.
O segundo programa saiu furado. Como se houvesse bilhetes para um teatro, "Antes eles que nós", no próprio dia quando se trata de uma Sexta à noite. Paciência, vamos beber qualquer coisa, estamos no Bairro Alto... Cup&Cino café com leite condensado - nunca tinha apanhado tããão enjoativo. Bem, vamos aproveitar que não chove a potes para mudar de ambientes. Há uns shots de fruta muito bons já ali. Atravessamos até ao emaranhado de ruas todas iguais. Seguimos para cima, voltamos para baixo, é numa rua paralela, e a chuviscar, vamos desistir, e aparece o bar. Entramos, bebemos um shot, eu de manga, parecia mousse. Por mim experimentava um de cada - frutos silvestres, morango... (são os que eu me lembro). Mas o bar estava cheio (10 pessoas) e tinha o tamanho da minha casa de banho. Irrespirável. Saímos a correr. Não foi bem a correr, não havia espaço suficiente nem para dar dois passos. Entrámos num bar/tasca com caldo verde e bifanas. Mas também tinha caipirinhas e oscas, ok, então ficamos! Éramos 3. A jogar à forca - só rir - e a tirar a sede até... n sei q horas. Mas o suficiente para apetecer dançar um bocadinho. Mood. Vazio, mas com música - ou barulho com algum ritmo. 3 minutos e meio depois de entrar, o tal ruido já não rebentava os ouvidos. Aquecemos um bocadinho e às 3h casa.
Sábado de manhã, às 11 em ponto, hora previamente combinada, a minha boleia para Tomar, anos Bartolomeu Costa Cabral, dá o toque para descer. Espreito pela janela e é mesmo verdade, já lá está. De botas ainda por apertar lá fui descendo, tive tempo de pôr a escova na carteira, chaves, telemóvel e também levei o vinho para o menino dos anos. Foi um bom almoço. Durou até às 7 da tarde. Não foi mais porque tinha babysitting às 8h30 em Lisboa.
Fui directamente para lá. A mais pequenina (Teresinha, 6 meses) já estava a dormir. A Maria Joana tinha uma amiga, a Matilde. Pior que ela para comer. Mas jantaram tudo. Até fruta. Não é fácil, mas consegue-se. E não choraram.
As meninas já a dormir e eu a combinar saída com o primo Jara. Devia estar com os copos e baldou-se à combinação. Acabei por ir de taxi para casa às 3 da manhã (meio amuada) depois do babysitting.
Domingo acordo à 1h30 da tarde. Neura de dia. Tudo escuro, parecem 6 horas. E eu sozinha em casa. Passei a tarde entretida a tentar arranjar substitutos para as 2 desistências de última hora para "O Nome da Rosa" no Convento de Cristo em Tomar. Incrível, umas horas antes dizerem que afinal não vão.
E às 5h lá vai o trio maravilha, o mesmo de Sexta - eu, "Cristina Marisa" e Rodrigo - rumo a Tomar (outra vez Tomar, é tão longe). Actuação muito original. Seguir os actores pelas salas do convento enquanto a história se vai desenrolando. E com várias paragens entre cenas para ir ao refeitório. "Anda Adso, vamos comer!". Primeiro nozes e figos secos, depois tostinhas com queijo, depois uma canja, a seguir um arroz de pato, ainda uns bolinhos e licor quentinho e no fim café e fatias cheias de ovos. 5h18m de duração - muito bom o espectáculo. Deitei-me às 2 da manhã.
Segunda, dia de trabalho. Espanhol das 6h às 8h e directamente para o Corte inglês ver "O Fiel Jardineiro" com a Madalena e dois amigos dela. Eles não gostaram, eu gostei muito. Deitei-me à 1 da manhã.
Terça, dia de trabalho. Não há muito para fazer mas estou cheia de sono. Escrevo um post. Mais logo espanhol outra vez. Quinta já vai ser o exame... E ainda tenho de ir comprar o presente para a mãe que faz anos amanhã.
Mas hoje vou-me deitar cedo. Se as telenovelas não me passarem entretanto pela frente. Que isso já não seria sono por uma boa causa.