Ontem perguntaram-me num coment o que é que eu gostaria de ser quando fosse grande, grande - adulta, responsável por mim e talvez por outros...
A primeira coisa de que me lembrei foi dos testes psicotécnicos que fiz no 9º ano, onde tínhamos de escrever um texto tipo "Eu daqui a 20 anos". Não me lembro o que escrevi, mas é provável que tenha sido qualquer coisa como estar a trabalhar na área que gostasse, casada, com 3 filhos e, basicamente, feliz.
O que é que eu quero ser quando for responsável?? Mas eu sou responsável! Por mim também, que já pago contas! Por outros... ainda não. Tenho tempo. Mas vou querer e vou gostar de certeza... Faz parte dos meus planos de vida.
A última vez que fui a Lisboa aproveitei para ir visitar uma amiga antiga, do colégio, que me deu a notícia de que estava outra vez à espera de bébé. E eu ainda nem tinha visto o primeiro. A Carlota, linda e super bem disposta, 6 meses. E eu disse à Mariana "Que bom, estar à espera de bébé deve ser lindo! Acho que vou adorar!" Ela disse-me que não gostava nada, que era a parte má de ter filhos. Não sei, ao fim de tantos meses deve ser realmente cansativo, e tenho a certeza que vou ser uma chata do pior, sempre a queixar-me das costas e de tudo o resto. Ja sou refilona por natureza, só vou piorar um bocadinho.
Mas até ser "crescida" e ter essas outras responsabilidades, espero poder viajar ainda um bocado, passar uma temporada em mais 2 ou 3 países e aprender qualquer coisa com a vida.
E quando deixar de ser individual e totalmente independente, quando tiver por quem ser responsável, quero continuar a descobrir coisas diferentes, não estancar num quotidiano monótono, na normalidade do dia a dia, dos dias quase sempre iguais. É o que toda a gente diz e pretende, suponho. Mas ao fim daqueles primeiros anos de descoberta, nessa nova fase, a imaginaçao começa a falhar, entre outras coisas. Mais ou menos a resposta à pergunta incial, podia ser conseguir sempre dar algo novo a cada dia da minha vida e nunca perder a vontade de estar por aqui. Somewhere in this world.
Mas, concretamente, além de um dia ter filhos, não sei o que quero ser, o que vou fazer, como vou ser, que tipo de vida vou ter. Gosto da ideia de deixar o tempo ir decidindo, ao meu lado, o que vai sendo o rumo da minha vida.
A primeira coisa de que me lembrei foi dos testes psicotécnicos que fiz no 9º ano, onde tínhamos de escrever um texto tipo "Eu daqui a 20 anos". Não me lembro o que escrevi, mas é provável que tenha sido qualquer coisa como estar a trabalhar na área que gostasse, casada, com 3 filhos e, basicamente, feliz.
O que é que eu quero ser quando for responsável?? Mas eu sou responsável! Por mim também, que já pago contas! Por outros... ainda não. Tenho tempo. Mas vou querer e vou gostar de certeza... Faz parte dos meus planos de vida.
A última vez que fui a Lisboa aproveitei para ir visitar uma amiga antiga, do colégio, que me deu a notícia de que estava outra vez à espera de bébé. E eu ainda nem tinha visto o primeiro. A Carlota, linda e super bem disposta, 6 meses. E eu disse à Mariana "Que bom, estar à espera de bébé deve ser lindo! Acho que vou adorar!" Ela disse-me que não gostava nada, que era a parte má de ter filhos. Não sei, ao fim de tantos meses deve ser realmente cansativo, e tenho a certeza que vou ser uma chata do pior, sempre a queixar-me das costas e de tudo o resto. Ja sou refilona por natureza, só vou piorar um bocadinho.
Mas até ser "crescida" e ter essas outras responsabilidades, espero poder viajar ainda um bocado, passar uma temporada em mais 2 ou 3 países e aprender qualquer coisa com a vida.
E quando deixar de ser individual e totalmente independente, quando tiver por quem ser responsável, quero continuar a descobrir coisas diferentes, não estancar num quotidiano monótono, na normalidade do dia a dia, dos dias quase sempre iguais. É o que toda a gente diz e pretende, suponho. Mas ao fim daqueles primeiros anos de descoberta, nessa nova fase, a imaginaçao começa a falhar, entre outras coisas. Mais ou menos a resposta à pergunta incial, podia ser conseguir sempre dar algo novo a cada dia da minha vida e nunca perder a vontade de estar por aqui. Somewhere in this world.
Mas, concretamente, além de um dia ter filhos, não sei o que quero ser, o que vou fazer, como vou ser, que tipo de vida vou ter. Gosto da ideia de deixar o tempo ir decidindo, ao meu lado, o que vai sendo o rumo da minha vida.
12 comentários:
Sou um fã desde os meus 20 anos de idade do diário de sofia.Tive a felicidade, enquanto pesquisava pela internet de encontrar o seu blog.Gostei muito de grande parte dos seus comentários, demonstram uma sensibilidade acima da média....o mesmo nao posso dizer deste ultimo :( . Nao gostei da referencia que a senhora fez ao facto de ter filhos.Só as pessoas que teem filhos se sentem realizadas? é isso? k visão altruista é essa? porque procurar a rotina? e as pessoas que nao podem ter filhos? nao se realizam?....minha cara sofia...nao sei que idade tem mas é uma maneira paradigmatica de ver a sociedade.Por aqui me fico, um beijo e desejo as maiores felicidades para si e para os seus.
que dureza de comentário, cada um tem a sua opinião...e devemos respeitar isso!
bj
Há pessoas que para serem felizes e realizadas precisam de ter filhos, não quer dizer que sejam mais ou menos felizes das outras que não podem nem querem ter filhos, são visões diferentes de ver a vida de vivê-la!
beijinhos miana
Artur, acho que nao percebi bem este coment. Eu apenas respondi a uma pergunta que me fizeram, e em nenhuma altura falo de felicidade e realização. Quando falo em nao cair na rotina, quero dizer que eu, depois de estar casada e com filhos, gostava que a minha vida nao deixasse de ser diferente todos os dias... eu qd for "grande e responsavel", quero ter filhos e ser feliz com a vida que levar, mas isso sou eu!
Também não concordo muito bem com este comentário do artur!! Eu gosto de ter filhos, e se calhar se eles morresem acabava por não gostar! Sinto que eles fazem parte da minha vida. Sim eles, tanto o Carlos como o Lauro...e vale a pena salientar que não é pelo Laurinho ter sido diagnosticado com 6 tipos diferentes de mongolismo que eu vou gostar menos dele! As pessoas são como são....são assim.
ui. artur! essa foi forte!
Sofia,
imagina o meu espanto quando volto ao teu blog e vejo este post. nao sabia se havia de rir ou de chorar. primeiro a tua resposta a minha pergunta foi muito para alem daquilo que eu esperava e depois tambem me fez pensar no que eu queria realmente fazer da minha vida.. pensei que responderias: quero viajar, ou ter uma carreira brilhante, ou conhecer as mais variadas culturas.. o tipico! mas tu nao! tu foste directa ao essential, falaste de filhos. um tema que me assusta ainda..
queria tqmbem insitir no quanto o artur é OTÁRIO, e obviamento do sexo masculino...
mega Beijo!!!!!
ps: gostava de falar melhor ctg
Não tinha percebido que isto era um blog de feministas.Senhora Sandra, eu axo que nao fui ofensivo em relação a sofia nem insultei....penso que nao é maneira mais apropriada de discutir ideias.Posso ser comunista mas sei bem os ideais para atingir a felicidade do individuo.Um bem haja para a sofia e que continue a exprimir as suas opinioes porque estamos num país livre!!! Em relação á senhora Sandra nao retribuo os comentarios...mas fico desconfiado da ARTIFICIALIDADE do seu pensamento e dos seus DOTES...
No discussions, please! Ninguém é otário e este não é um blog de feministas. Cada um tem a sua opinião, e só achei q o Artur nao tinha percebido o que eu quis dizer pq o coment nao faz muito sentido, mas daí a insultar, tb não!
Entretanto, bom Natal a todos! Enjoy the moment.
*
es claramente uma pessoa generosa.. apesar de o artur ter uma opiniao PONTIAGUDA reconheço que nao o posso insultar, afinal, os comunistas foram a nossa grande salvaçao!!
mais um beijao da tua amiga
Sandra
Credo onde isto já vai!!!
beijinhos sofia!!!!Miana
Artur, amigo, o povo está contigo!
A mim cheira-me que isto é um blog de femilistas lésbicas extremistas!!
Vao mas é já todas prá cozinha!!
Qual andar aí a viajar e conhecer culturas... eu sei muito bem onde querem chegar com isso.
Já nao há pudor!
A culpa disto tudo é do preservativo!
Enviar um comentário